Numa maneira de abordar as demandas sobre a qualidade de vida no trabalho (QVT) apareceu no memento específico desde a Revolução industrial e da desvalorização da mão-de-obra dos indivíduos durante essa época. A partir dos anos de 1960 as análises da QVT mostraram um certo grau de preocupação a respeito da saúde e qualidade de vida dos trabalhadores residentes nos Estados Unidos a respeito das implicações do trabalho e a partir de então, somente na década de 70 é a QVT surgiu.
Na atualidade, as definições de QVT estão sendo atribuídas em uma forma de organizar o trabalho mais globalizado, competitivo e dinâmico, e isso faz com que haja uma impulsão nas alterações que estão sendo realizadas na atual economia no mundo inteiro, com as interações entre as diversas relações sociais e políticas e nas interações de trabalho.
Analisando dentro desta ótica, a qualidade transformou-se numa forma de gestão em que inúmeras instituições utilizam como forma de realizar uma aproximação da produtividade e de mecanismos de alterações que conduzem a um avanço de sua posição e elevação de marca competitiva no mercado.
Quando se tem a necessidade de realizar-se um equilíbrio do organismo rompido, provoca uma tensão, falta de satisfação e isso incomoda muito as pessoas. Tal desiquilíbrio transforma-se num comportamento ou numa reação que causa a desmotivação dos trabalhadores. Porém o objetivo é gerar uma necessidade. E a partir do momento em que essa necessidade é satisfeita, a pessoa volta ao seu momento de paz e tranquilidade, então a necessidade sendo dessa forma satisfeita não é uma forma de motivação da maneira de agir do indivíduo.
A motivação
Sendo assim, o uso do tempo de motivação significando o mesmo que satisfação não está correta, pois a motivação é oriunda das necessidades dos seres humanos e não dos elementos que os saciam nas suas necessidades. Então, esse ciclo vicioso e de motivação é entendido como sendo parte integrante de cinco etapas das quais serão analisadas ao longo deste projeto, que podemos adiantar quais são: equilíbrio, estímulo, necessidades, tensão, comportamento ou reação de satisfação. De acordo com esta problemática, não poderemos motivar e nem agregar necessidades aos indivíduos, porque as duas partes são integrantes de uma visão mais psicológica do próprio ser humano.
O Conceito de qualidade de vida no trabalho
Ainda segundo Chiavenato (2004, p, 448) a palavra qualidade de vida no trabalho foi estabelecida por Louis Davis, nos anos 1970, quando estava sendo desenvolvida uma análise sobre a estrutura de cargos, dessa forma, para ele, a definição de qualidade de vida no trabalho não é nada mais nada menos que a preocupação com o bem-estar global e da saúde dos funcionários no decorrer da realização de suas atividades diárias.
Dessa forma os funcionários que possuem uma qualidade de vida insatisfatória no ambiente de trabalho como algo singular ou maior para conseguir ficar satisfeito de suas mais variadas necessidades, especialmente na vida do homem de hoje. Entretanto indaga-se a respeito de quais seriam as técnicas ou métodos precisos para chegar-se à qualidade de vida no trabalho, haja vistas que as organizações, de uma forma geral, anseiam serem vistas como o melhor local para se trabalhar.
Dessa maneira, Chiavenato (2004) deixa claro que, para que isso aconteça, é fundamental que exista uma qualidade de vida, conceituada pelo autor com “Criar, manter e tornar melhor o ambiente de trabalho quer em situações físicas – e segurança – seja em suas situações psicológicas e sociais”. Este autor ainda diz que a união de todos estes elementos citados transforma o ambiente de trabalho agradável e satisfatório, de forma que melhore e muito de maneira substancial a qualidade de vida dos indivíduos que trabalham nessas organizações que adotam esses elementos.
Ainda conforme o autor Anderson Souza (2011, p.75) embasado em Guest (1979) define a qualidade de vida no trabalho, como sendo um meio em que a organização testa o revelador potencial de criatividade de sua equipe, e isso envolve tomada de decisão que alteram o seu trabalho. Algo que marca muito os meios em que essas finalidades são apenas extrínsecas, e foca na busca de melhores profundidades e eficácia da produção de bens e serviços em si mesmo, e conseguem ainda no que tange ao funcionário que vê como finalidade a sua auto realização pessoal e auto engrandecimento.
O papel do gestor para a QVT
Já para Limongi-França (2004) há um elevado crescimento do modo de se ver a relevância da QVT para o gestor e administrador, que não depende da instituição em que atua e em qual modalidade que está inserido ou o grau de formação. O piso da fábrica e contemporâneo e visto como uma instituição de saúde de terapia ocupacional e de segurança no trabalho.
Normalmente a QVT engloba as demais classes de trabalho e pessoas que auxiliam, inclusive na gestão de grande direção. Esse mesmo autor diz que, apesar que a QVT está mais ligada às situações de saúde e segurança no ambiente de trabalho, essa definição passa a indicar as emergentes capacidades, ações e saberes, corretamente associados à experiência e competência na gestão da mesma interligação social.
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