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A relação entre educação, ciência e tecnologia

Educação

Para Bronowski a era da “longa infância” é um período de tempo extenso na vida do ser humano, os jovens necessitam dos adultos, da educação e mostram uma enorme capacidade de conseguir novos conhecimentos por meio do ambiente cultural onde vive inserido.

Educação, ciência e tecnologia

Educação, ciência e tecnologia

Precisamos entender então qual é a relação entre educação, ciência e tecnologia para vivermos nos tempos de hoje.

A maior parte dos organismos terrestres precisam enormemente da informação genética – preestabelecida no sistema nervoso – sem a informação extragenética.

No caso dos seres humanos em geral pelo contrário, apesar de que muito do nosso comportamento pode ser controlado por nossa herança genética.

Na verdade, o que podemos entender é que se trata de uma “barganha” que realizamos com a natureza:

A relação entre educação, ciência e tecnologia e as nossas crianças

As nossas crianças se tornaram mais difíceis de educar, porém com a capacidade de conseguir novos conhecimentos e isso elevará grandemente a probabilidade de elas sobreviverem na espécie humana.

Além de tudo isso, em especial no último milênio, o saber extragenético, também encontramos formas de saber extrassomático, ou seja, necessitamos cada vez mais entender essa relação entre educação ciência e tecnologia.

Encontramos ainda a informação armazenada fora do corpo, em que a escrita é algo de extraordinário e notável, e os computadores, juntamente com as descobertas mais novas.

A educação é, dessa forma, uma necessidade comum desejada pelos indivíduos por causa de nossa peculiar história de evolução: a fala de um programa instintivo e a necessidade de conseguirmos nos adaptar e participar no ambiente em que o desenvolvimento humano se encontra.

Assim sendo, pode-se realizar um questionamento se não poderíamos ter uma propensão genética para aprender.

A educação formal e os estados mentais

Na educação formal, ao contrário, que é uma invenção do ser humano, um artefato, uma instituição da cultura que foi projetada e desenvolvida pelo homem.

Obviamente está invenção possui uma estrutura fortemente genética. Por exemplo, uma pessoa educada pode ser observada como um individuo que conseguiu certos estados mentais.

Em termos de conhecimento (informação organizada), entendimento e princípios (razões) e características atitudinais (seu modo de se comportar é transformado pelo que ele possui conhecimento e saber).

Clancey nos dá uma maneira de interpretar isso como sendo uma alternativa para o conhecimento como sendo uma habilidade de certo individuo participar numa comunidade e, em razão disso, aprender a se tornar um membro dessa comunidade.

Adquirir linguagem é um exemplo comum de uma condição necessária para participar nessa comunidade.

E viver para viver em comunidade é necessário ter conhecimento das regras e seguir as regras exige que se aprenda.

Na verdade, isso não quer dizer que devemos seguir as regras cegamente, contudo devemos interpretá-las de maneira criativa e entender a relação entre educação ciência e tecnologia, fará com que fiquemos mais aptos ao sistema atual.

Conceito de comunicação para a educação

Neste aspecto peculiar Wenger define o conceito de comunicação como sendo contínua  com invenção de produtos e/ou serviços numa comunidade.

Neste aspecto, o educador precisa ser observado como um agente em prol da evolução da vida por meio da organização objetiva e subjetiva da aprendizagem.

E assim, ensinar pode ser entendido como usar de diversos métodos (exibir, chamar a atenção, destacar, explicar alguns aspectos que precisam ser aprendidos etc.) para realizar de certa forma em estado mental que isso ocorra (processo de aprendizagem).

Um individuo pode ser educado, por meio da leitura de livros, explorando o ambiente, viajando e trocando informações em conversas, e até mesmo colocando-se em uma sala de aula.

Assim, frequentar a escola ou fazer parte de um processo escolar não nos fornece garantias necessariamente de que o individuo foi educado.

Certas práticas correntes nas escolas são muitas vezes anti-educativas. Na maioria das vezes, a melhor forma que o ser humano achou para elevar suas chances de sobreviver foi procurando entender, o máximo que pudesse, o mundo em que ele está inserido.

E, as vezes, tentar compreender ele próprio. A ciência e o método científico são, dessa forma, nossos principais meios de encontrar como o universo é formado e como ele interage conosco.

A ciência dessa forma pode ser entendida como uma incursão do ser humano em um mundo misterioso.

De acordo com Bronowski “temos uma espécie de vontade ardente, uma ‘coceira’, uma necessidade de entender este universo misterioso e preservar e passar este conhecimento para as novas gerações”.

A ciência (scientia epistémé) é dessa maneira, uma necessidade de adquirir conhecimentos acerca do universo e descobrir como e por que o mundo é desse jeito que é.

O início da ciência

O que denominamos ciência, iniciou-se com Galileu Galilei, que demonstrou que é a Terra que se move e não o sol.

Ele averiguou que uma série de características a respeito do movimento sem indagar por quê (quando por exemplo: um elefante e uma tartaruga, ao caírem de uma determinada altura, chegam ao solo, se não houver resistência do ar).

Isaac Newton chegou às ideias de Galileu e procurou formular uma explicação, e definiu o conceito de força gravitacional, gerando dessa maneira, uma nova matemática (o cálculo diferencial e integral) para a descrição do movimento.

E no ano de 1915 Albert Einstein, inventou uma nova linguagem – novos vocabulários e novas maneiras de falar sobre o mundo – colocou a gravitação dentro de um esquema mais geral de ideias que envolviam as ideias de Newton, e como as ideias de Newton englobavam as ideias de Galileu.

Atualmente a física quântica levanta questionamento da realidade dada por Einstein, por causa das observações do mundo infinitamente pequeno.

No mundo quântico não podemos ter as mesmas premissas embasadas no senso comum. E de acordo com Heins Pagels: “O mundo não está lá independentemente do nosso ato de observação; o que está ‘lá’ depende em parte do que se decida ver. A realidade é parcialmente criada por quem está olhando.”

 

 

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