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Como fazer o planejamento do texto: Brainstorming

Por meio das dificuldades que encontramos para organização das ideias, várias técnicas ainda vêm sendo utilizadas para a elaboração de um certo tema e ainda para melhorar a articulação das ideias. E assim uma tempestade de ideias mentais surgem a partir disso, mas sabemos que existem poucas ideias sobre o que concerne a realização no que diz respeito aos resultados esperados.

Assim, averiguando o ensino da elaboração de textos de argumentação, este projeto se predispõe a analisar a importância do planejamento dos textos e a sua aplicação na tempestade mental e o desenvolver da argumentação.

Planejamento

Vamos em poucas palavras expor e sempre realizar um planejamento antes de começarmos a escrever, não somente para que as ideias possam ser refinadas, mas para termos também um aperfeiçoamento da redação através de uma organização tópica do que deverá ser escrito.

Não somente devemos refinar as ideias, mas também aperfeiçoar a maneira de redigir através de uma maior organização dos tópicos que deverão ser confeccionados. E dessa forma, é necessária uma atividade consciente para a elaboração de qualquer texto. É necessário realizar um planejamento, que significa fazer um esboço, traçar as bases. Dessa forma, um texto ou roteiro deve conter os elementos necessários para a sua formulação: idealizamos o que vamos escrever, o gênero que utilizaremos no texto, de acordo com o tema escolhido e segundo a forma como iremos nos comportar.

Quando estivermos produzindo textos argumentativos, o planejamento textual deve ser não somente para guiar a formulação de ideias, os elementos devem dar um norte e ter um alto teor de argumentação e ser predefinido antes de estruturamos esses textos. Na arte de planejamento existe, ao menos, desde a idade mais remota da antiguidade clássica, dada a relevância de uma ótima elaboração dos textos de antigamente.

A tempestade mental

Essa expressão “tempestade mental” é uma transcrição da palavra inglesa brainstorm – de acordo com o termo utilizado por Campos (1997, p.8), em seu livro Redação para vestibular e Supletivo: técnica de brainstorm – que apareceu como uma forma de desenvolver a capacidade de se criar textos. Essa definição foi mostrada de forma didática pela primeira vez em 1939 por um publicitário norte-americado Alvex Faickney Osborn (OSBORN, 1957, p. 80), e foi tendo sua publicação em 1953, no livro Applied Imagination: The Principies and Procedures of Creative Thinking. Dessa forma a tempestade mental se dá em seu iníco, em uma forma de grupo em que se procuravam soluções audaciosas para soluções e ideias de inovação, entre outros elementos, através de reuniões mediadas para um líder que possuía o papel de dar forças aos integrantes e mostrarem seus comportamentos. Com esse grupo dispostos a oferecer ideais, poder-se-ia iniciar uma sessão de brainstorming. E assim analisadas as escritas, por todos os demais participantes, surgiam ideias para a solução de certo problema, normalmente problemas executivos. Para poderem garantir a liberdade de criação, normas eram fixadas na sessão. Certas reuniões criativas são normalmente reuniões que não tinham produção a não ser por certas normas que eram entendidas por todos os integrantes e deveriam ser seguidas à risca. Descreveremos os quatro elementares aqui. Julgamento de valor são excluídas. Críticas de ideias precisam ser guardadas para depois e espontaneidade é sempre bem-vinda. E em relação aos mais audaciosos a ideia, mais acertada, melhor, é mais comum para julgar do que criar.

Com relação à quantidade de maiores números de ideias, maior a probabilidade de sermos vencedores. A combinação e aperfeiçoamento são buscadas. E para a colaboração com as ideias próprias, os integrantes devem apontar maneiras para as ideias dos demais a serem transformadas em ideias mais apropriadas; ou ainda com duas ou mais ideias que devem ser consideradas em uma ideia (OSBORN, 1957, p. 83-84).

Com a disseminação das ideias de Osborn pelo planeta, o proceder da tempestade menta foi integrado ao desenvolvimento de uma certa criatividade na solução de diversas áreas. Sendo que uma delas seria o ensino de produção textual, que utiliza a tempestade mental há muitos anos. Dessa forma, existe muito pouco material para a realização desse proceder que de maneira efetiva possa estabelecer uma discussão das etapas do procedimento de tempestade mental e suas implicações, exceto por um livro referido por Campos (1997).

Da seleção de conteúdo à estruturação

Na hora de realizar a escolha das ideias é mais relevante que todo o processo de escrita seja definido, e que todas as ideias que deverão ser trabalhadas e direcionadas ao texto. Realizar isso, não é uma tarefa fácil, porque existe muito a se falar sobre qualquer tema e ainda o excesso de informações ou que deva cair numa repetição. É por esse motivo que as dificuldades que se mostra presente que a precisão de determinado procedimento deve ser bem definida no planejamento: “Deve ser bem complicado e confuso, porém pode ser tornar fácil se realizar um exercício de brainstorm” (CAMPOS, 1997, p.8). É nesta hora que a tempestade mental age, de maneira a instrumentalizar o redator a buscar a memória em busca do tema a ser pesquisado, e articular as ideias, para criar grupos formados por maiores ou menores informações para que haja um diálogo mais articulado. Nessa tarefa tenta-se criar e esquematizar o que nossa mente elabora em termos de frações de segundos para que algo seja dotado de significado e que ative nela certo conhecimento que esteja guardado. É um processo de organização consistente de ideias e informações guardadas no inconsciente.

Dessa forma, a memória do redator é um fator elementar nos modelos de procedimentos da escrita. Ela tem várias possibilidades de realização de uma enorme variedade de processos responsáveis pela elaboração de representações mentais e pela elaboração dessas representações em símbolos que possam ser socialmente compartilhados (ALMEIDA, 2017, p. 68).

A organização temática

Primeiramente, devemos realizar, por meio de uma ação seletiva as informações mais importantes a respeito de determinado assunto. Por exemplo: paixão. Apresenta-se a proposta à qual são redigidas as ideias iniciais que surgem quando o escritor analisa o assunto, apesar de não fazer nenhum sentido para ele no momento.

Assim, o brainstorming apresenta-se com todas as ideias ligadas ao nó principal, que no nosso caso é “paixão”. Certas informações se mostram soltas e sem ligação alguma com as demais partes do texto, mesmo apesar de em princípio estarem intrinsecamente interligadas ao tema geral.

Verificamos o uso de sinônimos, conceitos mais claros, que podem implicar em uma cumplicidade, razão, implicação de amizade. E uma vez que os sinônimos acabam, é necessário realizar uma mediação, porque o acontecimento que recorre na tempestade mental, de fato é a repetição. E dessa forma, fazendo uso da mediação, as ligações menos claras, podem ser resgatadas, como sequência e intensidade. Após chegarmos a uma quantidade elevada de resultados, se faz necessário uma divisão em grupos que possuem alguma semelhança, e então realização o ordenamento das ideias, para construção do nosso texto.

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