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EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

Também considerada como um relevante instrumento que impulsiona a transformação social. De acordo com a teoria liberal, a educação toda vida foi vista como um caminho para a mobilidade social e o segredo de progresso do indivíduo na sociedade.

Contudo, somente nos anos 60 que ela começou a atrair para si as atenções, e de maneira especial dos economistas e dos políticos, dos órgãos internacionais e dos movimentos sociais.

Vários acontecimentos ocorreram que ocasionaram um olhar mais crítico e mais próximo dos processos e das instituições educacionais.

Começou assim, as teorias econômicas da educação que foi um indicativo do quão interessante e crescente era a vontade do ensino e do saber.

Distintamente da teoria clássica, que era voltada para o fator humano (ADAM SMITH, MALTHUS, RICARDO E a economia política de Marx), a teoria neoclássica, concentrava-se nos meios físicos de produção.

Com o Keynesianismo, que de acordo com M. J. Bowman, transformou a visão de toda uma geração de economista que achavam que o trabalho era um elemento ativo na produção e atribuíram ao trabalho um papel secundário e passivo, que dependia do índice de investimento do capital físico nos meios de produção.

E ainda com as teorias do crescimento econômico keynesianos havia sempre e exclusivamente a quantificação do capital físico para mostrar que o índice de crescimento havia se expandido.

CONHECER PARA TRANSFORMAR

Conhecer é a base para a transformação de indivíduos ou pessoas, é uma forma possibilitadora de reinventar o pensar, tornar eterno as vivências, que nos fazem cidadãos com uma nova visão de mundo.

Percebemos desta forma uns aos outros e conhecemos a nós mesmos. A escola deve mudar o seu modo de pensar, trazendo para os discentes, uma educação que possa ouvi-los, que os deixem participar da sua realidade, de modo a discutir e oferecer perspectivas novas que possa mudar a realidade de todos.

Devemos entender que o ser humano é um ser histórico, que pode construir sua história de maneira participativa com as outras pessoas do mundo.

Dessa forma,, uma educação que transforma, precisa ser capaz de ser ativa e produzir mudança na vida das pessoas por meio da leitura do espaço, em que possui em si todas as marcas da vida do ser humano, forma de forma cotidiana o que é expresso nos sonhos.

Por meio dos limites de nossa história, de forma a mobilizar para termos acesso aos caminhos e nos proporcionar uma maior reflexão acerca do papel dos indivíduos de nossa história.

Devemos mobilizar para que nossos caminhos deem acesso ao conhecimento, ligado a cultura de nossos povos, termos dessa forma uma leitura crítica do mundo que nos cerca, de nossa realidade, de forma a desafiar-nos cada dia mais e percebermos que o mundo pode ser transformado, e de certa forma reinventado.

A escola possui diversos desafios nos nossos dias, e um dos principais é a formação do cidadão, para que este tenha de forma consciente uma certa participação na sociedade civil, na política e que tenha principalmente uma atitude crítica perante a realidade que vivencia.

Dessa forma, ele pode oportunizar-se de uma atuação transformadora da realidade e da história em que está inserido, de modo que possa viver nessa nossa sociedade de maneira autônoma e responsável.

É algo que não podemos deixar de lado, é perceber que a escola precisa assumir que ela se trata de uma instituição social com várias pluralidades, que deve educar para a vida em cidadania.

A escola é um agente educador e social elementar para a vida dos indivíduos, se fazendo necessário, repensar o significado dessa transformação social na história e na vida educacional dos indivíduos, é o que propõe Paulo Freire em seus princípios de uma educação transformadora e libertadora.

Segundo Paulo Freire que defendeu a educação no seu mais alto grau de liberdade, uma educação libertadora, sim, na verdade ele soube reinventar a educação em todos os tempos e nos devidos espaços em que viveu.

Dessa forma, um dos grandes desafios da educação é o de inspirar, criar e recriar oportunidades de lutas contra esse preconceito que existe, contra a violência, a alienação e o autoritarismo, e dar uma nova ressignificação para a atuação pedagógica e aceitar a inclusão das diferenças nesse processo.

No processo de igualar as pessoas nesse processo, as diferenças passam a ser algo normal, em uma sociedade que não possa mais distinguir o normal do anormal, o agir certo do agir errado, tudo é uma questão de ponto de vista.

Na visão de Paulo Freire, o desenvolvimento da consciência das pessoas está intimamente ligado ao processo pedagógico, de uma educação libertadora.

Perante o que isso possa nos proporcionar, isso é uma educação problematizadora, conscientizadora e cheia de diálogo, o que possibilita e estimula a criatividade, a reflexão e a ação do homem em nossa sociedade.

De certa forma, educador e educando devem refletir a realidade da maneira crítica, de forma a produzir um conhecimento sólido do mundo que os cerca, com uma postura mais crítica e autônoma, tendo consciência de que as relações do homem com o mundo são fatores relevantes nesse processo.

Vem cá, a educação é vista como um poderoso instrumento para uma rápida evolução econômica e para uma melhor mobilidade individual, tendo como fonte de referência o indivíduo e isso implica numa pretensão de que as pessoas podem se beneficiar-se a si próprias vendo-se dessa forma capazes de tirar proveito de uma forma dinâmica da sociedade.

Conforme Blaug, a elevação da produtividade do trabalho se expressa nas elevações dos salários e, em decorrência disso, da mobilidade econômica. segundo isso, maior educação, conduz a uma maior produtividade e a uma melhor posição social.

Diante disso, a educação contém a hipótese de que uma hierarquia profissional implica numa hierarquia educacional.

Dessa forma, temos um certo desencadeamento da vida social que é vista como um resultado de produtividade, implicando em uma perícia do conhecimento advindo por meio da educação.

Só de termos essa ideia de mérito que está implícito no sistema educacional ou profissional, tememos dessa forma uma forma de fracasso.

Aquele que de uma certa forma, executa melhor uma função atinge níveis mais elevados e máximos e adquire uma perícia mais elevada apresentando melhores resultados.

De maneira adequada, a lógica da desigualdade social é vista como democrática, de acordo com a teoria liberal, que afirma, que a educação universal pode proporcionar as mesmas condições a todos.

Dessa forma, o grande trunfo da sociedade é prover a educação básica como algo essencial e democrático a todos.

Na concepção do “capital humano”, que contém outros aspectos ideológicos que dão reforço ao modelo capitalista de sociedade.

Que de certo modo reconhecida uma certa igualdade inicial, o próximo passo irá depender das situações para a competição e da racionalidade da pessoa e como compreender essas situações e fazer as escolhas corretas.

Como dirua Karabel e Halsey “A teoria do capital humano” é um pedido direto aos sentimentos ideológicos pró-capitalistas, que dizem respeito à insistência que o trabalhador tem como detentor de capital.

Dessa forma, numa audácia conceitual, o assalariado, que não possui qualquer propriedade e não tem o controle do processo nem o produto do seu trabalho, é transformado num capitalista.

A educação, nessas condições de crescimento econômico e de mobilidade social, foi colocada em evidência em todos os países capitalistas nos anos 1960.

Com o argumento de que por meio da racionalidade do mercado capitalista que foi usado especialmente nos países desenvolvidos.

De tal maneira, os problemas como a pobreza ou a integração racial nestes países foram vistos sob o ponto de vista do “capital humano”, como sendo um problema em nível educacional.

E de outro lado, aos países capitalistas subdesenvolvidos ainda se acham os problemas de grandes índices de analfabetismo e ausência de empregos para conter a massa crescente da população marginalizada.

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