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ANÁLISE DA BNCC E A EDUCAÇÃO INFANTIL

BNCC e a Educação infantil: Primeiramente gostaria de elogiar esta versão da Base nacional comum curricular, por ser uma obra que claramente mostra uma evolução em relação à primeira com que tive contato (acho que é a segunda): avançou-se muito no sequenciamento do processo de adquirir as competências e habilidades que estão nesta versão inclusas competências socioemocionais.

Em se tratando da educação infantil, parte que tivemos acesso novamente, existe um caminho pouco mais claro na introdução de uma cultura letrada e de conceitos de matemática.

O brincar também surge de maneira sucinta em nossos comentários e sugestões, pelo pouco contato que tive para fazer uma análise do texto, por pedido do MEC. Vimos que é preciso nos estendermos um pouco mais para analisar o texto.

E assim, vimos que para estender em cada ponto, caso haja tempo adicional, a respeito da introdução, deveria comentar o seguinte: A introdução sobre ligar a motivação ao imperativo da equidade, mas nos parece um pouco de defensiva diante das possíveis crítica com relação à perda de autonomia de entes federativos.

Contudo, não fica bem claro ou nos orienta como os currículos subnacionais deveriam ser criados pela menção dos PCNs e aos direitos a aprendizagem que aparecem, acho que, para ter um certo sentido de construção histórica, da evolução da BNCCMATERIAIS DIDÁTICOS E O ENSINO DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA, mas que por outro lado estragam a compreensão do que se pretende construir.

Ao meu ver parecem mais uma declaração de princípios éticos, do que alguma coisa que possa ser efetivamente guiadora de professores. No item 1.4 por exemplo Fundamentos Pedagógicos da BNCC está bem esclarecido sobre as orientações concretas que poderão ser utilizáveis na elaboração dos currículos dos entes federado e das escolas.

Os conceitos utilizados e as sobreposições dão facilidade para a compreensão do detalhamento que aparece na sequência: contudo, há uma falta, na caixa incluída na página 8, e na segunda competência pessoal e social do termo pacífica, após a resolução; e ainda acrescentaria na mesma caixa uma nova competência, que se refere à autonomia, que ficaria da seguinte maneira:

“Desenvolver autonomia e tornar-se progressivamente protagonista de sua própria vida escolar” – e ainda incluiria na aba referente a competência cognitivas, na página 9, “historicamente” que precederia a expressão “construídos”, evidenciando assim os achados científicos que evoluem e são origem da atividade humana, fazendo alusão à relevância da História da Ciência.

Ainda ficou faltando as competências comunicativas de menção a competências ligadas ao trabalho em equipe, elementar para o mundo do trabalho e à vida em sociedade do século XXI – acho que a redação do item deveria ser: “As competências gerais da BNCC e a intersetorialidade” na página 10, que está um pouco confusa.

Os mecanismos para evitarmos a fragmentação do processo de ensino não foram constatadas e não existe uma orientação nenhuma sobre como promover maior intersetorialidade.

A BNCC contempla de maneira mais fortemente adequada, nesta versão, a fase da educação infantil, com um guia mais preciso. E além disso, agrupa outros campos de experiências ao contrário de outras áreas do conhecimento. E isso faz muito sentido.

Acho que posso concordar com todos os objetivos que estão nos campos de aprendizagem, e como sequenciamento ligados a eles – é digno de mérito que se mencione, assim como na página 2, a relevância da constante articulação com as famílias, porém seria desejável colocar também mecanismos mais fixos de trabalhar com os pais ou responsáveis, em uma proposta de continuidade que se trabalha na escola.

O papel da família e a BNCC na educação infantil

Nesta fase ainda se trabalha com a família que possui um papel relevante e preponderante na educação da criança e dessa forma, poderia ser uma maneira de ação afirmativa rente aos bebês e a crianças pequenas em condições de vulnerabilidade.

No item 3.2.1 sobre intencionalidade educativa que dá orientações concretas e evita que a ênfase seja o brincar percebida como uma forma educativa que orienta por meios concretos e evita a desobrigação dos professore em relação ao processo pedagógico; – apesar de ser uma menção a livros para bebês e crianças pequenas que aparece no quadro lista de objetivos de aprendizagem, parece que falta no item 3.2.2 que fala somente de textos escritos.

Nesta fase de escolaridade, até mesmo os bebês precisam estar expostos a livros próprios para a sua idade, para de certa forma explorá-los, assim eles podem: ler as imagens e escutar os adultos lendo suas páginas.

Achei muito bom o item 3.2.3 que versa sobre a avaliação da aprendizagem, e em especial no que toca o fato de ter reconhecido que ela é necessária, apesar de que o texto se confunda com os antigos testes de prontidão para poder alfabetizar, levaram linhas explicando o que a avaliação não precisa ser em poucas palavras.

O item 3.3, que fala sobre os campos de experiências e objetivos de aprendizagem, sobre colocar a criança como sujeito da aprendizagem, e que precisa ser reconhecido em outras fases da Educação Básica.

Faltou, porém, a linguagem e a imaginação, de menção à ampliação do vocabulário, relevante esforço ao tentarmos construir uma equidade, e dessa forma, levar à uma consciência dos sons que estão presentes na fala.

Vi que a referência à apropriação do sistema alfabético de leitura, e agradei ainda na página 9, que faz referência dessa apropriação de aprendizagem da pré-escola com palavras de uso frequente.

Nos quadros que contém o sequenciamento dos objetivos de aprendizagem para a Educação Infantil, faltou ainda um detalhamento mais eficaz que descreve os currículos de outros países, em especial de apropriação de atividades que concretizem cada um dos objetivos.

Destacou-se ainda uma linguagem que se torna vaga da percepção do que se quer exatamente propor. Um currículo que precisaria, ao meu ver, ser mais fácil de ser compreendido e que vai ficar responsável por sua utilização e até para os pais dos alunos.

Podemos citar como exemplo: manusear distintos portadores textuais, na página 14 e as linguagens e imaginação-crianças de 1 ano e 7 meses e 3 anos e 11 meses), faltou aqui na pré-escola de uma menção clara ao reconhecimento de algarismos.

No entanto a Base Nacional Comum Curricular parece ter avançado e terá maiores chances de ser utilizado de forma eficiente mais clara e prática para poderem invocar o professor e os diretores de escolas, em integração com os familiares que poderão e precisam de que seus filhos passem a gostar de aprender.

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